“Terra e sempre terra”
Terra que alimentas
Pedra que falas
Rio que cantas
Água que dança
Sol que queimas
Silva que agrides
Amieiro refrescante
Protege o trabalhador
Que à tua sombra dorme
Por trabalho e dor…
Mostajeiro solitário
Ninguém queres ao teu lado
Procuras a solidão 0
Em terra e desolado!…
Quando alguém passa
E bom dia te dá
Abres frutos para a terra
Como bem te apraz !
Terra e sempre terra
E terra sempre serás!…
(Alice Tomé para os Valongueses do Côa, Guardenses e Gentes do Interior Beirão, em particular)
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